Seja por dúvidas, falta de tempo ou insegurança, opte por um contador para resolver a pendência com a Receita Federal. Quem é autônomo ou investe em ações pode ter uma declaração um pouco mais complicada.
Para alguns contribuintes, a entrega da declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) é sinônimo de dor de cabeça. No caso de autônomos e de quem investe em ações, o processo de preenchimento de dados pode ser mais demorado.
A presença do profissional contábil e a organização dos documentos é fundamental para evitar erros e prestar contas com a Receita com segurança.
Vantagens de contratar um contador
A contratação do profissional evita a malha fina, pode reduzir o valor do imposto a ser pago e até mesmo aumentar a restituição. O contribuinte tem também menos riscos de pagar multa por ter preenchido informações erradas, inexatas ou incompletas.
Organizar documentos
A procura do profissional é muito importante, porém, não basta apenas contratar o profissional e dar o problema como resolvido. Para realizar a declaração de forma correta, o contador precisa ter em mãos todas as informações necessárias, o que exige um trabalho de organização por parte do contribuinte.
O contador precisará saber todas as formas de renda, bens e gastos que o contribuinte teve no ano passado. Caso o contribuinte omita algum dado, a declaração pode ir para a malha fina.
Declarações mais complicadas
Alguns perfis precisam de um maior trabalho para realizar a declaração por ser necessário o preenchimento de muitos dados. Nesses casos, a contratação de um contador pode evitar dores de cabeça.
“Quando você tem mais de uma fonte de renda é importante, quando você tem também volumes de despesas dedutíveis mais consideráveis, porque esses valores vão acabar abatendo o valor a recolher. Quando o valor retido do seu salário for alto e tiver um volume alto de restituição, é recomendado o contador. Quem investe em ações, profissionais liberais, que tem rendimento através de outras pessoas físicas também é recomendado”, diz o presidente do CRC.
O contador pode ajudar médicos que não realizaram o carnê-leão durante o ano. “É bastante complicado porque precisa digitar todos os itens, para não pagar muito imposto tem que lançar as despesas do consultório. Nesse caso, você precisaria de uma ajuda e se preparar para no ano seguinte fazer isso mensalmente, porque fica mais fácil”, afirma.
Outro caso que requer atenção especial é quem investiu em ações no ano passado, seja na bolsa brasileira ou no exterior. O contribuinte precisa declarar data de compra, valor de compra, data de venda e valor de venda de cada ação manipulada durante o ano.
O contador pode ajudar no preenchimento, mas, para que a declaração seja feita de forma correta, o próprio investidor precisa ter tido um controle de todas essas entradas e saídas durante o ano para entregar essas informações ao profissional.
É indicado que o contribuinte busque ajuda profissional sempre que a declaração tenha itens fora do padrão, como atividade rural ou espólio, ou para quem tem um patrimônio bastante elevado.
Principais erros
Quem preferir fazer a declaração por conta própria deve se atentar a alguns erros comuns para evitar problemas com a Receita. O primeiro deles é deixar tudo para a última hora.
“Mesmo quem sabe fazer, se deixar para última hora dá zebra. Você pode ter que pagar em vez de receber por conta disso”, alerta especialistas.
O indicado é declarar apenas despesas que tenham comprovação, para evitar problemas futuros caso a declaração caia na malha fina.
Confira alguns erros comuns que devem ser evitados:
- Omitir algum rendimento ou informar algo diferente do que está no recibo da fonte pagadora.
- Colocar o valor total de um bem financiado em “bens e direitos”. Apenas o valor já pago deve entrar nessa aba; o restante da dívida deve constar em “dívidas e ônus”.
- Não declarar benfeitorias de imóveis. Reformas e melhorias devem constar como benfeitorias do imóvel. Isso alterará o valor total no caso de venda.
- Erros na declaração de previdência privada. No caso de previdência privada do tipo PGBL ou fundo de pensão, só são declarados os pagamentos feitos no ano, e não o patrimônio. Se for uma previdência VGBL, ela entra como se fosse um investimento.
- Não declarar receitas de dependentes.
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